Programa das universidades estaduais reúne mais 1,5 mil idosos no Paraná 26/07/2016 - 11:40
Cerca de 1,5 mil pessoas com mais de 55 anos participam das atividades oferecidas pela Universidade da Terceira Idade no Paraná, programa desenvolvido pelas universidades estaduais, que oferece a possibilidade de uma educação continuada, associada a atividades culturais e de lazer. O programa recebe recursos do Governo do Estado.
Na semana em que se comemora o Dia dos Avós (26 de julho), a mudança do perfil da população idosa no Paraná e no Brasil chama a atenção. No país, cerca de 12% da população tem acima de 60 anos. As universidades desenvolvem um trabalho criativo, para atender às necessidades de uma população que cresce e continua ativa proporcionando conhecimento e melhoria na qualidade de vida.
Minor Nagabe, 62 anos, participa da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), desde quando se aposentou, em 2010. Ele conta que muita coisa mudou na sua vida, principalmente no relacionamento com as pessoas da mesma faixa etária. “Eu queria estudar porque sempre gostei, mas antes não tinha tempo disponível. Aqui eu conheci pessoas dispostas a trabalhar em projetos dentro da comunidade e isso me motivou muito”.
Esposa de Minor, Jussara Nagabe, 65 anos, frequenta a Universidade da Terceira Idade há dois anos e lembra que sua motivação foi a possibilidade de ter contato com outras pessoas. “Na Unati eu convivo com professores e alunos e, além disso, acredito ser importante estar ativo. Vejo como um meio de muitos avôs e avós, que acabam se dedicando somente a cuidar de netos, a saírem de casa, fazer amizades e adquirir conhecimento”, afirma.
EXPECTATIVA DE VIDA - De acordo com a coordenadora da Unati na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Maria Regina da Silva Vargas, o programa possibilita mais qualidade de vida aos idosos. “Devido ao aumento da expectativa de vida no país, o número de idosos cresceu e a Unati é um espaço no qual são oferecidos vários cursos que podem auxiliar nas atividades físicas e cognitivas. A interação entre idosos e a comunidade é uma troca e procuramos equilibrar conhecimento e lazer, para melhorar o bem-estar dessas pessoas”.
EXTENSÃO - A primeira universidade estadual a adotar o programa foi a UEPG, de Ponta Grossa, em 1992. Cinco anos mais tarde, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) também aderiu ao sistema Unati como projeto de extensão permanente, começando suas atividades no ano seguinte. A Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), que atualmente integra a Unespar, deu início ao programa de extensão com duração prevista de um ano e meio, em 1999. Com a contínua procura do projeto pelos idosos, criou-se então, em 2002, a Universidade Continuada. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) aderiu ao programa em 2009.
Entre as disciplinas e atividades ofertadas estão filosofia, sociologia, direito previdenciário, economia e meio ambiente, aulas de inglês, de informática, além de diversas atividades culturais e de lazer.
Na semana em que se comemora o Dia dos Avós (26 de julho), a mudança do perfil da população idosa no Paraná e no Brasil chama a atenção. No país, cerca de 12% da população tem acima de 60 anos. As universidades desenvolvem um trabalho criativo, para atender às necessidades de uma população que cresce e continua ativa proporcionando conhecimento e melhoria na qualidade de vida.
Minor Nagabe, 62 anos, participa da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), desde quando se aposentou, em 2010. Ele conta que muita coisa mudou na sua vida, principalmente no relacionamento com as pessoas da mesma faixa etária. “Eu queria estudar porque sempre gostei, mas antes não tinha tempo disponível. Aqui eu conheci pessoas dispostas a trabalhar em projetos dentro da comunidade e isso me motivou muito”.
Esposa de Minor, Jussara Nagabe, 65 anos, frequenta a Universidade da Terceira Idade há dois anos e lembra que sua motivação foi a possibilidade de ter contato com outras pessoas. “Na Unati eu convivo com professores e alunos e, além disso, acredito ser importante estar ativo. Vejo como um meio de muitos avôs e avós, que acabam se dedicando somente a cuidar de netos, a saírem de casa, fazer amizades e adquirir conhecimento”, afirma.
EXPECTATIVA DE VIDA - De acordo com a coordenadora da Unati na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Maria Regina da Silva Vargas, o programa possibilita mais qualidade de vida aos idosos. “Devido ao aumento da expectativa de vida no país, o número de idosos cresceu e a Unati é um espaço no qual são oferecidos vários cursos que podem auxiliar nas atividades físicas e cognitivas. A interação entre idosos e a comunidade é uma troca e procuramos equilibrar conhecimento e lazer, para melhorar o bem-estar dessas pessoas”.
EXTENSÃO - A primeira universidade estadual a adotar o programa foi a UEPG, de Ponta Grossa, em 1992. Cinco anos mais tarde, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) também aderiu ao sistema Unati como projeto de extensão permanente, começando suas atividades no ano seguinte. A Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), que atualmente integra a Unespar, deu início ao programa de extensão com duração prevista de um ano e meio, em 1999. Com a contínua procura do projeto pelos idosos, criou-se então, em 2002, a Universidade Continuada. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) aderiu ao programa em 2009.
Entre as disciplinas e atividades ofertadas estão filosofia, sociologia, direito previdenciário, economia e meio ambiente, aulas de inglês, de informática, além de diversas atividades culturais e de lazer.